domingo, 31 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Entrevista com Janne Wirman

Janne Wirman da Finlândia começou a tocar piano aos cinco anos de idade. Depois de se formar no Helsinki Pop & Jazz conservatory, foi convidado a participar do CHILDREN OF BODOM no teclado. CHILDREN OF BODOM recentemente lançou seu sétimo álbum de estúdio, Relentless Reckless Forever (Spinefarm Records, 2011) e estão em turnê divulgando o álbum. Eles estão atualmente na parte norte-americana de "The Ugly World Tour 2011". Metal-Rules entrevistou Wirman depois da apresentação em Calgary, Alta, no MacEwan Hall em 30 de junho de 2011.

Como foi o show essa noite?
Foi bom. Ouvi dizer que tiveram alguns problemas técnicos na parte do crew. Alguns PA's estavam falhando, não estavam funcionando bem, e as luzes estavam estranhas. Na última vez que tocamos aqui, tocamos em outro palco.

Vocês tocaram no palco de baixo na última vez que estiveram no MacEwan Hall.
Sim, no palco maior. Eu achei que era um espaço bom, mas quando cheguei aqui fiquei sabendo de todos os problemas técnicos e pensei: "m*rda". Mas sabe, no fim ficou tudo bem.

Vocês tiveram uma boa resposta do público.
Sim, tivemos.

Children Of Bodom tem voltado ao oeste do Canadá aproximadamente uma vez por ano nos últimos anos. O que você acha de tocar aqui?
Eu adoro. Nós realmente gostamos do Canadá. E falando de estatísticas, o Canadá se tornou nosso segundo maior mercado depois da Finlândia. Costumava ser o Jpão, mas agora é o Canadá.

E fãs japoneses são conhecidos por serem bem fanáticos quando gostam de uma banda.
É, isso por si só já quer dizer algo.

Como são as reações dos fãs da América do Norte ao ouvir o novo material ao vivo?
Por enquanto boas. Nós fizemos quatro shows... não, cinco shows antes desse. A turnê ainda está fresca, mas até agora está boa.

Qual música do novo álbum é a sua favorita para tocar ao vivo?
Eu tenho respondido que é a primeira faixa do álbum ("Not My Funeral"). É estranho porque é a mais longa, mas de certa forma funciona como abertura para o álbum e funciona como abertura para o show. Quando estávamos montando a ordem das músicas eu dizia "como vocês podem colocar a mais longa primeiro? Não vai dar certo", mas de alguma maneira dá certo.

Qual música tem sua parte favorita no teclado?
Tenho recebido muitos elogios pelo solo de teclado em "Shovel Knockout". Estou bem orgulhoso dele. 

O que você faz para aquecer antes de um show?
Não faço nada. Visto as roupas que vou usar no palco ou qualquer coisa e é isso.

Vocês tiveram muito estímulo da outra banda incluída nessa turnê?
Pra ser completamente honesto, não. Mas nós meio que nunca temos. Às vezes nos dão uma lista. Agora é a época dos festivais de verão, então fazer turnê aqui, agora, não tem sentido nenhum, mas nós queríamos fazer turnê com o lançamento do álbum, então ainda não passou muito tempo depois do lançamento.

Eu sei que vocês fizeram turnê pela Europa primeiro, para divulgar o álbum.
Sim, dessa vez.

Você está gostando de fazer turnê com os canadenses do Devin Townsend Project?
Sim, completamente. Eu assisti o show deles em Vancouver, que eles quase perderam. Eu vouvi falar que eles ficaram presos na fronteira e depois ônibus estragou. Se eles perdessem o show na cidade natl deles, seria muito chato. Eu assisti o show, tenho recebido muitas perguntas em entrevistas do tipo "não é uma combinação estranha?" mas eu não sei, é legal.


Bem, as bandas nessa tour parecem ser compostas por ótimos músicos em geral, então todos têm isso em comum.
É, eu não acho que seja estranho. Eu acho que funciona bem.

Você listou Jens Johnnsson do Stratovarious como sua influência primária. Algum tecladista novo chamou sua atenção?
Infelizmente não. I confiro bandas novas às vezes, mas ao mesmo tempo sou preguiçoso e posso ter perdido centenas de bandas que possam ter teclados. Mas pra ser honesto eu não ouvi ninguem que eu daria algum crédito.

A medida que seu estilo musical evolui, é difícil às vezes achar uma nova fórmula?
Não porque nós realmente não pensamos nisso. Nós só fazemos o que parece natural no momento. Não estou dizendo que cometemos muitos erros. Não é que ouvimos nossos álbuns e dizemos “Que porra a gente tava pensando?”, nada tão drástico, mas seria uma bosta sentar e analisar as músicas. Nós só fazemos o que parece natural e eu vou defender cada álbum e tudo que fizemos à medida que os tempos mudaram.

Você parece ter uma ótima relação com os fãs, e você sai para conhecer os fãs. Você tem alguma história interessante ou maluca de algum encontro com um fã que você poderia compartilhar?
Haveriam tantas... Sempre que alguém toca no assunto eu não consigo pensar em nenhuma. Tem muita coisa estranha que acontece. Eu realmente não gosto da situação quando um fã pede pra você assinar o braço dele ou alguma coisa e depois falam que vão tatuar aquilo. Uma vez eu estava muito bêbado na Alemanha e estava tipo “Fuck, não, você não vai tatuar isso” e só fiz um “x” em cima da assinatura e ele tatuou de qualquer jeito. Isso não é bom.

Ele te mandou uma foto?
Não, eu só vi ele na turnê européia dois meses atrás. Fiquei tipo “Fuck, por que você fez isso?”

A banda tem uma reputação de “farrear” bastante. Vocês se limitam em quanto se divertir antes de um show?
Completamente. Nós não bebemos antes de um show. Talvez um máximo de duas cervejas antes do show. Quer dizer, eu bebo muito durante o show como você pode ter notado, mas nós não bebemos antes do show.

Eu notei que às vezes você faz uns intervalos entre as partes com teclados. No que você pensa?
É divertido, sabe, às vezes eu penso em trocar os freios do meu carro de corrida, mas sim, eu faço uns intervalos. Normalmente eu desço pra encontrar os caras do crew, meus técnicos, dizer oi, tomar um drink e depois vagar de volta pro palco.

Está acontecendo alguma coisa relacionada às suas corridas agora que você está em turnê?
Não! Porque estamos em turnê o tempo todo. Eu adoraria estar em casa, porque, sabe, é a temporada na Finlândia. Metade do ano neva e fica tudo cheio de gelo e não dá pra fazer bosta nenhuma. Eu adoro estar em turnê, sim, mas eu também gostaria de alguma vez passar uma temporada inteira na Finlândia para correr.

Com que frequência você pratica e o que seu treino envolve?
Hoje em dia realmente varia. Quando estou em casa – agora eu tenho um pequeno estúdio de gravação lá – eu vou lá pra fazer jams e tocar as coisas mais aleatórias de música pop ou qualquer coisa. Eu não chamo isso de praticar, mas de certa forma é. Nós costumávamos praticar pra c*ralho quando éramos mais novos. Tínhamos ensaio da banda cinco ou seis vezes por semana, mesmo que não tivéssemos nada marcado como uma turnê ou um álbum. Hoje em dia, por sorte, a banda está mais tranquila e não praticamos mais tanto. Eu só pego um copo de um bom whiskey e vou para meu home studio, e só toco um pouco. Não é realmente praticar, mas ao menos é tocar.

Eu sei que tocar piano e teclado é muito diferente para muitas pessoas. Com que frequência você volta ao piano?
Cara, essa é uma pergunta muito boa porque eu não toco. Eu não tenho um piano e não tenho tocado em um por anos e me odeio por isso. Eu sou muito exigente com pianos mas eu realmente deveria ter comprado um Steinway Grand ou um Yamaha Grand ao invés de um carro esportivo. Mas eu não comprei. Eu realmente preciso comprar um piano para voltar a tocar.

Se você pudesse ter qualquer habilidade não musical, qual seria? E não pode ser relacionado com corridas de carros.
Não musical? Merda. E não relacionado a corridas de carros? Você arruinou tudo. Eu sou bem talentoso, eu não preciso de nada.

Creio que essa seja uma boa resposta.
Na verdade eu queria saber nadar melhor. Ele (Henkka Seppälä) nada muito e isso o mantém em boa forma. Às vezes eu gostaria de ter talento pra fazer algo esportivo. Mas eu não tenho.

Qual a sua comida preferida em turnê?
Taco Bell. É tão ruim que é bom.

Qual sabor você geralmente escolhe?
Quesadilla.

O que você gosta de fazer nos seus dias de folga quando está em turnê?
Eu adoro dias de folga. O que eu faço é pegar um quarto de hotel e o que eu não faço é sair com os caras da banda. Eu gosto de sair sozinho.

Tem algo que você gostaria que um entrevistador tivesse lhe perguntado mas não perguntaram?
Oh shit, essa é uma pergunta muito boa. Provavelmente haveria. Até então vocês têm tido perguntas bem inteligentes.

Mais alguma coisa que você gostaria que os fãs soubessem?
Eu gostaria que nossos fãs soubessem que amamos o Canadá e adoramos voltar aqui. Como eu disse, É nosso segundo maior mercado depois da Finlândia e é demais. Adoramos os shows aqui, adoramos os fãs aqui e eu realmente espero continuar voltando.

Fonte:  Metal-Rules

terça-feira, 26 de julho de 2011

Alexi Laiho sobe ao palco com Annihilator em Montreal

Alexi Laiho subiu ao palco com os canadenses veteranos do thrash metal do ANNIHILATOR no Heavy MTL festival em Montreal, Quebec, Canadá, em 24 de julho para tocar a música "King Of The Kill", do ANNIHILATOR. Uma filmagem feita por um fã pode ser vista abaixo.






Laiho fez uma participação no álbum "Metal" do ANNIHILATOR, lançado na América do Norte em janeiro de 2008 pela SPV.


Fonte: Blabbermouth

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Entrevista com Janne Wirman no Metal Messiah Radio!

Hoje -quinta-feira, 14 de julho de 2011- haverá uma entrevista no rádio online Metal Messiah Radio com o Janne Wirman, às 21hs (horário EST). O rádio é disponível em todo mundo. No Brasil, portanto, o horário vai variar; para os fãs brasileiros recomendamos que confiram o horário da zona EST no seguinte site: http://wwp.greenwichmeantime.com/time-zone/usa/eastern-time/


Fonte: www.metalmessiahradio.com ; www.facebook.com/childrenofbodom

terça-feira, 12 de julho de 2011

CHILDREN OF BODOM - Implacáveis, Imprudentes e Sem-Neve no Canadá

Por David Perri de bravewords.com

Pelo menos eles não estão fazendo turnê pelo Canadá durante o inverno.
Qualquer viagem pelo Canadá é um desafio para as bandas, já que o vasto território canadense e as longas distâncias entre as cidades fazem com que até os obstinados cães que puxam trenós na neve indaguem-se sobre o término da viagem. Mas, apesar destes desafios, CHILDREN OF BODOM por mais uma vez inclui o Canadá, e porque não? O "relâmpago" finlandês de Espoo teve inegavelmente um ano excepcional em 2011. O retorno do grupo para promover o álbum Relentless Reckless Forever foi unanimemente elogiado, e a turnê da banda foi um sucesso por qualquer padrão de medida. Depois de ficarem 'blooddrunk' em Vancouver, Calgary, Edmonton, Saskatoon e Winnipeg, Children Of Bodom leva o seu 'hatebreeding' para Montreal, Toronto e Halifax posteriormente neste mês, finalizando sua viagem pan-canadense com alguns dos fãs mais exigentes da América do Norte. Children Of Bodom tem inclusive uma pessoa que fala francês no seu meio, o baixista Henkka Seppala, dando uma maior dimensão canadense à permanência temporária da banda no grande continente branco (mais desse fator francês num minuto).

"Essa turnê canadense está indo bem, " diz Seppala. "Temos um monte de datas canadenses e foram muito bem. Hoje estaremos em Saskatoon. Nós temos um par de shows menores em Edmonton e Winnipeg, mas tem sido divertido. As coisas estão indo bem e essa turnê tem deixado um sentimento muito bom. O tempo está também muito agradável, porque é verão. Nós nunca estivemos aqui durante o verão antes. Sem neve desta vez (risos)."

Uma outra área que não recebeu nevascas, metaforicamente pelo menos, foi a recepção ao Relentless Reckless Forever. Pela primeira vez em um longo período, Children Of Bodom encontra-se envolto de um louvor aparentemente interminável pelo novo álbum.

"Essas resenhas positivas são incríveis para nós realmente, porque normalmente resenhas para novos álbuns não são muito boas," Seppala explica. "Normalmente, quando você lança um álbum, você ouve as resenhas negativas. Entretanto com este, nós estamos ouvindo na maioria das vezes positivas. Que é estranho para nós (risos).  Nós somos acostumados a receber as ruins. E eu acho que isso é muito normal para as bandas que tem vários álbuns lançados. Você está sempre sendo comparado ao seu material antigo e ninguém está contente. Nós ficamos surpresos com o quanto esse álbum está recebendo resenhas positivas."


O fato Relentless Reckless Forever marca a decolagem dos Black Label Society-ismos de Are You Dead Yet? e Blooddrunk e vê o retorno à tendência old-school de Hatebreeder e Hatecrew Deathroll que certamente agradou aos fãs e críticos que clamavam pelo retorno à era clássica. É a opinião de Seppala.

"Eu concordo que há elementos melódicos antigos neste álbum. Isto deve ser porque houve comentários positivos. Há elementos similares aos antigos álbuns, portanto talvez este seja um dos motivos. Mas foi muito natural. Nós nunca escolhemos ou planejamos quando compomos as músicas, elas apenas surgem. E nós percebemos 'Uau, isto soa como o Bodom melódico.' É muito natural."

Não que o flashback do Relentless Reckless Forever aos clássicos signifique o "swansong" ("canto do cisne", expressão que é usada para caracterizar os momentos finais da vida), ou seja, o adeus. De modo nenhum.

"Para mim, o objetivo desta banda é apenas continuar fazendo música como fazemos agora e apreciá-la meticulosamente," diz Seppala. "Nós nunca realmente estabelecemos quaisquer objetivos formais, mas nós queremos continuar nos divertindo escrevendo nossas músicas. Nós também queremos apreciar a vida na estrada que levamos agora. Toda noite é divertido subir ao palco para tocar estas músicas aos fãs. Manter isso por um longo tempo seria nosso maior objeitovo e a maior conquista. A grande essência é sermos capazes de expôr nossa agressiva energia nas músicas. Se em algum momento perdermos isto, nós não seremos capazes de sentirmos-nos satisfeitos com os álbuns. É muito mais nosso lado diferente a chave para continuar fazendo isso. Nós somos caras felizes e companheiros normais, então é uma forma de pôr os sentimentos ruins para fora. Metal chuta bundas. Te dá um sentimento de agressividade, mas de uma maneira boa. É isso. Se nossas músicas não tiverem isso, então não são nossas músicas. Temos que compor novas músicas, porque esse sentimento precisa vir à tona. Somos sortudos por sempre ter tido isso."

Grandes conquistas têm sido plenas para o Bodom, começando com os supracitados e amados clássicos Hatebreeder e Hatecrew Deathroll. Ambos os álbuns são Children Of Bodom no ápice das letras das canções e os álbuns assumiram seus lugares no metal como resultado de sua longevidade.

"Hatecrew Deathroll é um álbum muito sólido," relata Seppala. "É um álbum consistente. Tocamos várias músicas ao vivo deste álbum e isso já diz muito. Mas também  este foi o primeiro grande álbum que fizemos no mercado americano. Foi um negócio inovador para nós. Eu acho que os três primeiros álbuns soam mais como o som mais antigo, porque eles ainda têm influência neo-clássica. Hatecrew deu início às composições modernas. É a margem entre o Bodom antigo e as coisas mais recentes. Com Hatebreeder, é principalmente nostalgia quando olho para trás. Foi o segundo álbum e tinha muita pressão sobre nós. Ficamos surpresos pelo reação ao primeiro álbum, então o Hatebreeder não foi tão fácil de fazer. Hatebreeder foi há muito tempo. Foi trabalho duro, mas éramos apenas uns jovens. Eu não gosto do som, é um pouco clínico demais. Muito agudo. Não é muito natural ou 'groovy'. Mas isso era parte do nosso desenvolvimento e era realmente importante fazer aquelas escolhas para as gravações porque nós estávamos em desenvolvimento como músicos mesmo. O cara que estava gravando era realmente rigoroso, não deixaria nada no álbum que não estivesse perfeito. Foi como uma experiência de amadurecimento musical."

Então, sim, de volta aos falantes franceses no Children Of Bodom. Como é que um finlandês de fora de Helsinki fale francês - idioma oficial do Canadá junto ao inglês - fluentemente?

"Eu fui ao École Française em Helsinki e então continuei estudando francês no colegial e um pouco na universidade. Eu tenho amigos franceses e também já morei na Tunísia, em Tunis, por alguns meses. Francês é meu primeiro idioma e eu treinei-o na Tunísia."

Sendo o grupo nativo de Suomi (Finlândia), Seppala soube reconhecer a importância de seu país  no som de Children Of Bodom.

"Vivemos na Finlândia por 30 anos e compusemos todas as canções lá, também. Então, obviamente, é um grande negócio. É nossa identidade e nossa visão de mundo é muito finlandesa. É ponto de vista finlandês.  As pessoas sempre perguntam por que a Finlândia tem tantas bandas de metal, será porque temos longos e obscuros invernos e as pessoas são depressivas? Não sei se esse é o caso. É difícil dizer o quanto ser da Finlândia nos afeta, mas com certeza é grande parte de nós. Porém qual seria a diferença se fossemos da França ou Portugal? Eu não sei a resposta para tal (risos)."




OBSERVAÇÃO:
Este artigo, além de entrevista, apresenta a opinião pessoal do autor da bravewords.com, David Perri. Aqui foi feita apenas a tradução e não nos responsabilizaremos pelo conteúdo e opinião do autor. Os comentários são todos bem-vindos, no entanto.


Fonte: www.facebook.com/childrenofbodom ; www.bravewords.com

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Entrevista com Alexi Laiho e Roope Latvala: mande suas perguntas!


O site Fret12 fará uma entrevista com Alexi Laiho e Roope Latvala nesta quarta-feira, dia 06/07. Você pode enviar até três perguntas para cada um deles! Seguem os links:


Perguntar para Alexi Laiho

Perguntar para Roope Latvala