Fonte: Facebook | Austin Bazaar
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Vídeo: Sessão de autógrafos em Texas
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Roope Latvala fala com a Metal Storm!
Sendo a turnê norte-americana apelidada de "15° Aniversário", os Children Of Bodom estão atualmente viajando pelo nosso continente com os convidados especiais: Eluveitie, Revocation e Threat Signal. Antes de tocar num show quase esgotado no Gothic Theatre de Englewood, CO, tive a oportunidade de conversar com o guitarrista Roope Latvala.
Birgit: E aí, cara; obrigado por encontrar um tempo para dar essa entrevista e se não se importar, vamos começar com um pouco de história. Você é o membro mais novo da banda, entrando em 2033 após a saída de Alexander. Em poucas palavras, como você conseguiu isso?
Roope: Bem, originalmente, Alexi e eu tocamos numa outra banda juntos chamada Sinergy. Children of Bodom ainda tinha algumas turnês e shows aleatórios chegando quando Alexander saíu e nós decidimos que eu seria o substituto para os shows. Isso foi durante a era Hate Crew Deathroll. E o que aconteceu foi que mais turnês foram marcadas e depois seria tempo de início de gravação de um novo álbum e tudo se encaixou. De certa forma, eu meio que invadi. (risos)
Birgit: Então, a guitarra foi seu primeiro instrumento?
Roope: Eu toquei um pouco de piano quando era bem pequeno e então comecei a tocar violão clássico.
Birgit: Você costumava tocar com guitarras Jackson; foi o fato de unir-se ao Children Of Bodom que te fez mudar para a ESP, considerando que Alexi e Henkka usam a marca e são patrocinados pela mesma?
Roope: Não, eu simplesmente quis mudar. Foi durante aquele tempo que a Jackson foi vendida para a Fender [ed.Jackson/Charvel foi comprada pela Fender Co. no outono de 2002] e as guitarras do Alexi foram roubadas.Os caras do endosso local voltaram-se para a ESP e prometeram que eles realmente podem construir qualquer coisa que eu quiser. Então eu pensei comigo "Porque diabos não?". (risos)
Birgit: Você ainda toca na sua Jackson?
Roope: Sim, de tempos em tempos se tocamos algo do Stone. Eu ainda tenho três Rhandy em casa.
Birgit: Muitas pessoas chamam o Blooddrunk de marco de início de uma era mais thrash da banda, no entanto, na minha opinião, foi Are You Dead Yet?; sendo seu primeiro álbum com a banda. Você acha que sua experiência com o Stone tenha mudado a sonoridade do Children Of Bodom dalí em diante?
Roope: Bem, (pausa) na verdade, sim, mas também posso encontrar muitas semelhanças com o material do Hatebreeder. Há alguns riffs que fica bem claro de onde vieram, para ser bem honesto. (risos)
Birgit: Há alguma chance de reunião do Stone?
Roope: Acredito que não, talvez façamos um show ou dois, mas não conversamos a respeito de lançarmos material novo.
Birgit: Vamos falar de Relentless Reckless Forever um pouco. No cover de "Party All The Time", James-Paul Luna de Holy Grail foi convidado para gravar vocais, o que foi muito surpreendente para mim. Então, como vocês chegaram à decisão de convidar Luna?
Roope: Acho que ele é amigo de Matt Hyde e acontece que ele estava pelo estúdio naquele momento.
Birgit: Sei. Bem, e falando de Matt Hyde; está foi também a primeira vez que vocês trouxeram um produtor externo. Como foi a experiência toda e podemos ficar na expectativa de outro lançamento com ele a bordo?
Roope: Não conversamos sobre produtores e coisas do tipo ainda. Nós temos, na verdade, alguns planos de gravar nosso próximo álbum em nosso próprio local de ensaio, sendo que temos um estúdio completo funcionando lá também. Mas trabalhando com Matt Hyde foi como com Mikko [ed. Karmila]. Ambos são rápidos em como operam, então deu tudo certo. (risos)
Birgit: Sobre o vídeo gravado para "Was It Worth It?"; algum de vocês anda de skate?
Roope: Alexi costumava quando era mais novo e os outros caras praticam um pouco. Mas não, não muito; realmente, não é saudável quebrar ossos. (risos)
Birgit: Eu presumo que esta é a última turnê do Relentless Reckless Forever aqui na América do Norte; sendo assim, vocês já compuseram músicas novas ou fazem isso tudo em casa ou em estúdio?
Roope: Nós fazemos isso em casa. É difícil de compor quando se está em turnê, coisas diferentes acontecendo a cada dia e é difícil de manter o foco. Mas quando esta turnê chegar ao fim, nós começaremos a compor imediatamente.
Birgit: O que vem primeiro numa canção do Children Of Bodom: a música ou a letra e quem são os compositores principais da banda?
Roope: Normalmente, é certamente a música. Eu acho que Alexi já está escrevendo letras mas não sei se acabarão no novo álbum. Nós começamos com um punhado de riffs e depois decidimos como se combinam. Alexi é o compositor principal, mas eu apresentarei um riff ou dois e depois nós o ajeitamos juntos. Nós começamos misturando e depois se torna trabalho de equipe a um certo ponto, acredito.
Birgit: Rapidamente sobre turnês: vocês acabaram de tocar no cruzeiro 70000 Tons of Metal; como foi e que impressão o cruzeiro causou em vocês?
Roope: Ressaca coletiva na certa! (risos) Mas foi divertido tendo várias bandas boas tocando no navio e os fãs também eram ótimos. O tempo estava bom, então só de estar no convés com uma bebida gelada e bons amigos, o que poderia ser melhor?
Birgit: Então, esta foi a primeira vez em que tocaram num cruzeiro?
Roope: Não, nós tocamos em Spinefeast uma vez. Ele parte de Helsinki e viaja até a Estônia; foi um pequeno cruzeiro, por apenas um dia.
Birgit: Esta turnê é de 15° aniversário; quem escolhe o set list? É democrático ou o Alexi é o ditador do que é tocado?
Roope: (risos) É democrático. Mas é duro fazer nosso set list porque sempre há músicas descartadas por causa do tempo de show. Nós estamos realmente bagunçando o set list no momento e nem tenho certeza do que tocaremos hoje. Nós tentamos enfiar algumas antigueiras também. Mas essa coisa toda de 15 anos tem tido uma preocupação exagerada; 15 anos não é tanto assim. (risos)
Birgit: Quantas vezes vocês ensaiam antes de partir para turnês?
Roope: Depende do que tocamos. Para músicas que não tocamos há um bom tempo, nós as ouvimos em casa e praticamos um pouco, para sabermos o que estamos fazendo. (risos)
Birgit: Você prefere tocar num festival ou numa casa de show mais íntima; e porquê?
Roope: Eu gosto de casas de tamanho médio. Parece ter uma acústica melhor e, geralmente, uma atmosfera melhor no ambiente. Mas festivais também são legais, os de verão.
Birgit: Vocês estão equipando seu backline aqui nos EUA agora;
Roope: Sim, finalmente. Deveríamos ter feito isso há muito tempo; frete custa muito dinheiro.
Birgit: Então que equipamentos vocês trazem da Finlândia, que não sejam guitarras e talvez pratos?
Roope: É isso, coisas pessoais que você precisa ter. Mas os amplificadores e bumbos, pelo menos a armação e coisas do tipo, estão todos aqui nos EUA. E nós temos camarins da ENGL agora, então é bom mantê-los aqui.
Birgit: Então, com certeza, facilita a viagem. Agora, algumas especulações e perguntas finais para fechar; faz um tempinho que vocês lançaram um DVD; algum plano para um DVD ao vivo?
Roope: Havia, mas agora o plano está enterrado e eu não sei quando e onde.
Birgit: Havia boatos sobre um photobook; isso já foi publicado?
Roope: Acho que não, mas deveria ser publicado neste mês. Deveria ter sido há uns meses atrás, mas não sei o que aconteceu.
Birgit: Foi ideia de quem lançar o app "Mobile Backstage", o rótulo, a gestão?
Roope: Eu acho que o Henkka tem sido bem ativo nisso. Eu esqueci que o tínhamos, acho que preciso realmente checar isso. (risos)
Birgit: Você acha que este é futuro de interação com os fãs comparado aos velhos message board e newsletters?
Roope: Poderia ser. Temos uma página no Facebook bem ativa e estou maravilhado com a quantidade de pessoas que nos segue, um milhão e meio ou mais. E quando escrevemos algo e não checamos por um tempinhos, é foda; voltamos e já tem 500 comentários. (risos)
Então, sim, por um lado, eu acho que redes sociais são o futuro e podem instantaneamente compartilhar coisas com muitas pessoas.
Birgit: Falando de seus fãs: jovens, velhos, homens, mulheres; quais são as principais diferenças de tocar aqui comparado à Europa e o resto do mundo, neste aspecto?
Roope: Não sei. Acho que são os mesmos em todo mundo, jovens educados do heavy metal, sabe. Mas é diferente em cada cidade.
Birgit: Então, onde você acha que tem a maior base de fãs? Ouvi dizer que tocar na América do Sul é louco.
Roope: Com certeza é, mas também aqui, especialmente nas grandes cidades, como Nova Iorque e Los Angeles. E Montreal sempre foi bom para nós; é uma cidade heavy metal ótimo, assim como Toronto. E claro há lugares que sempre vendem bem, como Paris e claro os shows na cidade natal são sempre ótimos.
Birgit: E sobre a Alemanha? Seu último álbum ficou em 20° lugar lá.
Roope: É um pouco devagar lá. A Universal da Alemanha não é tão interessada em nós assim, então temos sim alguns poucos lugares que não nos recebem tão bem no momento. Mas, evidentemente, é sempre ótimo tocar na Alemanha. Porém, eles conseguem muitas bandas para tocarem lá e eles sempre têm várias turnês lá e festivais acontecendo; sei não se estão sendo um pouco mimados, de certa forma. (risos)
Um tempo atrás tocamos no território leste, como Bucareste e Sofia, e aquilo foi surpreendentemente ótimo. Gosto de conhecer lugares novos e temos uma base de fãs ótima lá.
Birgit: Então qual o próximo passo do Children Of Bodom depois desta turnê?
Roope: Gravações e também outros Festivais de Verão, maioria começando do fim de Maio em diante.
Birgit: Irão tocar no Bloodstock?
Roope: Não, acho que Bloodstock não seja um deles; Graspop com certeza e vários outros, mas sem Wacken esse ano. Felizmente, pegaremos a abertura do Roskilde Festival, pois sempre quis fazer isto.
Birgit: Então, seria certo supor que da próxima vez que vierem pra cá será após o lançamento do próximo álbum?
Roope: Bem, digamos que talvez. Definitivamente, voltaremos mas não sei quando.
Birgit: Que bom, então talvez possamos ter a esperança de que vocês voltem mais cedo ao invés de mais tarde. Bem, é isso, obrigado de novo por ceder um pouco do seu tempo para sentar-se comigo.
Fonte: Metal Storm | Facebook
Birgit: E aí, cara; obrigado por encontrar um tempo para dar essa entrevista e se não se importar, vamos começar com um pouco de história. Você é o membro mais novo da banda, entrando em 2033 após a saída de Alexander. Em poucas palavras, como você conseguiu isso?
Roope: Bem, originalmente, Alexi e eu tocamos numa outra banda juntos chamada Sinergy. Children of Bodom ainda tinha algumas turnês e shows aleatórios chegando quando Alexander saíu e nós decidimos que eu seria o substituto para os shows. Isso foi durante a era Hate Crew Deathroll. E o que aconteceu foi que mais turnês foram marcadas e depois seria tempo de início de gravação de um novo álbum e tudo se encaixou. De certa forma, eu meio que invadi. (risos)
Birgit: Então, a guitarra foi seu primeiro instrumento?
Roope: Eu toquei um pouco de piano quando era bem pequeno e então comecei a tocar violão clássico.
Birgit: Você costumava tocar com guitarras Jackson; foi o fato de unir-se ao Children Of Bodom que te fez mudar para a ESP, considerando que Alexi e Henkka usam a marca e são patrocinados pela mesma?
Roope: Não, eu simplesmente quis mudar. Foi durante aquele tempo que a Jackson foi vendida para a Fender [ed.Jackson/Charvel foi comprada pela Fender Co. no outono de 2002] e as guitarras do Alexi foram roubadas.Os caras do endosso local voltaram-se para a ESP e prometeram que eles realmente podem construir qualquer coisa que eu quiser. Então eu pensei comigo "Porque diabos não?". (risos)
Birgit: Você ainda toca na sua Jackson?
Roope: Sim, de tempos em tempos se tocamos algo do Stone. Eu ainda tenho três Rhandy em casa.
Birgit: Muitas pessoas chamam o Blooddrunk de marco de início de uma era mais thrash da banda, no entanto, na minha opinião, foi Are You Dead Yet?; sendo seu primeiro álbum com a banda. Você acha que sua experiência com o Stone tenha mudado a sonoridade do Children Of Bodom dalí em diante?
Roope: Bem, (pausa) na verdade, sim, mas também posso encontrar muitas semelhanças com o material do Hatebreeder. Há alguns riffs que fica bem claro de onde vieram, para ser bem honesto. (risos)
Birgit: Há alguma chance de reunião do Stone?
Roope: Acredito que não, talvez façamos um show ou dois, mas não conversamos a respeito de lançarmos material novo.
Birgit: Vamos falar de Relentless Reckless Forever um pouco. No cover de "Party All The Time", James-Paul Luna de Holy Grail foi convidado para gravar vocais, o que foi muito surpreendente para mim. Então, como vocês chegaram à decisão de convidar Luna?
Roope: Acho que ele é amigo de Matt Hyde e acontece que ele estava pelo estúdio naquele momento.
Birgit: Sei. Bem, e falando de Matt Hyde; está foi também a primeira vez que vocês trouxeram um produtor externo. Como foi a experiência toda e podemos ficar na expectativa de outro lançamento com ele a bordo?
Roope: Não conversamos sobre produtores e coisas do tipo ainda. Nós temos, na verdade, alguns planos de gravar nosso próximo álbum em nosso próprio local de ensaio, sendo que temos um estúdio completo funcionando lá também. Mas trabalhando com Matt Hyde foi como com Mikko [ed. Karmila]. Ambos são rápidos em como operam, então deu tudo certo. (risos)
Birgit: Sobre o vídeo gravado para "Was It Worth It?"; algum de vocês anda de skate?
Roope: Alexi costumava quando era mais novo e os outros caras praticam um pouco. Mas não, não muito; realmente, não é saudável quebrar ossos. (risos)
Birgit: Eu presumo que esta é a última turnê do Relentless Reckless Forever aqui na América do Norte; sendo assim, vocês já compuseram músicas novas ou fazem isso tudo em casa ou em estúdio?
Roope: Nós fazemos isso em casa. É difícil de compor quando se está em turnê, coisas diferentes acontecendo a cada dia e é difícil de manter o foco. Mas quando esta turnê chegar ao fim, nós começaremos a compor imediatamente.
Birgit: O que vem primeiro numa canção do Children Of Bodom: a música ou a letra e quem são os compositores principais da banda?
Roope: Normalmente, é certamente a música. Eu acho que Alexi já está escrevendo letras mas não sei se acabarão no novo álbum. Nós começamos com um punhado de riffs e depois decidimos como se combinam. Alexi é o compositor principal, mas eu apresentarei um riff ou dois e depois nós o ajeitamos juntos. Nós começamos misturando e depois se torna trabalho de equipe a um certo ponto, acredito.
Birgit: Rapidamente sobre turnês: vocês acabaram de tocar no cruzeiro 70000 Tons of Metal; como foi e que impressão o cruzeiro causou em vocês?
Roope: Ressaca coletiva na certa! (risos) Mas foi divertido tendo várias bandas boas tocando no navio e os fãs também eram ótimos. O tempo estava bom, então só de estar no convés com uma bebida gelada e bons amigos, o que poderia ser melhor?
Birgit: Então, esta foi a primeira vez em que tocaram num cruzeiro?
Roope: Não, nós tocamos em Spinefeast uma vez. Ele parte de Helsinki e viaja até a Estônia; foi um pequeno cruzeiro, por apenas um dia.
Birgit: Esta turnê é de 15° aniversário; quem escolhe o set list? É democrático ou o Alexi é o ditador do que é tocado?
Roope: (risos) É democrático. Mas é duro fazer nosso set list porque sempre há músicas descartadas por causa do tempo de show. Nós estamos realmente bagunçando o set list no momento e nem tenho certeza do que tocaremos hoje. Nós tentamos enfiar algumas antigueiras também. Mas essa coisa toda de 15 anos tem tido uma preocupação exagerada; 15 anos não é tanto assim. (risos)
Birgit: Quantas vezes vocês ensaiam antes de partir para turnês?
Roope: Depende do que tocamos. Para músicas que não tocamos há um bom tempo, nós as ouvimos em casa e praticamos um pouco, para sabermos o que estamos fazendo. (risos)
Birgit: Você prefere tocar num festival ou numa casa de show mais íntima; e porquê?
Roope: Eu gosto de casas de tamanho médio. Parece ter uma acústica melhor e, geralmente, uma atmosfera melhor no ambiente. Mas festivais também são legais, os de verão.
Birgit: Vocês estão equipando seu backline aqui nos EUA agora;
Roope: Sim, finalmente. Deveríamos ter feito isso há muito tempo; frete custa muito dinheiro.
Birgit: Então que equipamentos vocês trazem da Finlândia, que não sejam guitarras e talvez pratos?
Roope: É isso, coisas pessoais que você precisa ter. Mas os amplificadores e bumbos, pelo menos a armação e coisas do tipo, estão todos aqui nos EUA. E nós temos camarins da ENGL agora, então é bom mantê-los aqui.
Birgit: Então, com certeza, facilita a viagem. Agora, algumas especulações e perguntas finais para fechar; faz um tempinho que vocês lançaram um DVD; algum plano para um DVD ao vivo?
Roope: Havia, mas agora o plano está enterrado e eu não sei quando e onde.
Birgit: Havia boatos sobre um photobook; isso já foi publicado?
Roope: Acho que não, mas deveria ser publicado neste mês. Deveria ter sido há uns meses atrás, mas não sei o que aconteceu.
Birgit: Foi ideia de quem lançar o app "Mobile Backstage", o rótulo, a gestão?
Roope: Eu acho que o Henkka tem sido bem ativo nisso. Eu esqueci que o tínhamos, acho que preciso realmente checar isso. (risos)
Birgit: Você acha que este é futuro de interação com os fãs comparado aos velhos message board e newsletters?
Roope: Poderia ser. Temos uma página no Facebook bem ativa e estou maravilhado com a quantidade de pessoas que nos segue, um milhão e meio ou mais. E quando escrevemos algo e não checamos por um tempinhos, é foda; voltamos e já tem 500 comentários. (risos)
Então, sim, por um lado, eu acho que redes sociais são o futuro e podem instantaneamente compartilhar coisas com muitas pessoas.
Birgit: Falando de seus fãs: jovens, velhos, homens, mulheres; quais são as principais diferenças de tocar aqui comparado à Europa e o resto do mundo, neste aspecto?
Roope: Não sei. Acho que são os mesmos em todo mundo, jovens educados do heavy metal, sabe. Mas é diferente em cada cidade.
Birgit: Então, onde você acha que tem a maior base de fãs? Ouvi dizer que tocar na América do Sul é louco.
Roope: Com certeza é, mas também aqui, especialmente nas grandes cidades, como Nova Iorque e Los Angeles. E Montreal sempre foi bom para nós; é uma cidade heavy metal ótimo, assim como Toronto. E claro há lugares que sempre vendem bem, como Paris e claro os shows na cidade natal são sempre ótimos.
Birgit: E sobre a Alemanha? Seu último álbum ficou em 20° lugar lá.
Roope: É um pouco devagar lá. A Universal da Alemanha não é tão interessada em nós assim, então temos sim alguns poucos lugares que não nos recebem tão bem no momento. Mas, evidentemente, é sempre ótimo tocar na Alemanha. Porém, eles conseguem muitas bandas para tocarem lá e eles sempre têm várias turnês lá e festivais acontecendo; sei não se estão sendo um pouco mimados, de certa forma. (risos)
Um tempo atrás tocamos no território leste, como Bucareste e Sofia, e aquilo foi surpreendentemente ótimo. Gosto de conhecer lugares novos e temos uma base de fãs ótima lá.
Birgit: Então qual o próximo passo do Children Of Bodom depois desta turnê?
Roope: Gravações e também outros Festivais de Verão, maioria começando do fim de Maio em diante.
Birgit: Irão tocar no Bloodstock?
Roope: Não, acho que Bloodstock não seja um deles; Graspop com certeza e vários outros, mas sem Wacken esse ano. Felizmente, pegaremos a abertura do Roskilde Festival, pois sempre quis fazer isto.
Birgit: Então, seria certo supor que da próxima vez que vierem pra cá será após o lançamento do próximo álbum?
Roope: Bem, digamos que talvez. Definitivamente, voltaremos mas não sei quando.
Birgit: Que bom, então talvez possamos ter a esperança de que vocês voltem mais cedo ao invés de mais tarde. Bem, é isso, obrigado de novo por ceder um pouco do seu tempo para sentar-se comigo.
Fonte: Metal Storm | Facebook
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Alexi Laiho, "Sim, quebrei meu ombro jogando boliche."
Foto por Jussi Hyttinen
O Children of Bodom formou-se em 1993 na cidade finlandesa de Espoo. O guitarrista líder e vocalista Alexi Laiho e o baterista Jaska Raatikainen formaram a banda por volta de seus 14 anos de idade sob o nome de Inearthed. No momento em que o grupo acabava de lançar seu álbum de estreia, o Something Wild (1997), a banda já havia preenchido sua formação e mudado seu nome para Children Of Bodom, uma referência ao infame assassinato de 1960 de crianças na região do Lago Bodom, perto de onde a banda cresceu.
Apesar de frequentemente rotulados de black metal, a música do Children Of Bodom beira seu parente sônico mais próximo, o death metal melódico, que surgiu em Gothenburg, na Suécia, um punhado de anos antes do Bodom se juntar.
Nós falamos recentemente com Laiho, que havia acordado para a longa noite que vinha pela frente ao palco e discutimos seus últimos anos na música, sua profunda admiração pelos vários guitarristas de Ozzy e do acidente de boliche que o tirou de comissão por um breve momento há alguns anos atrás.
Westworld: Você aprendeu a tocar vários estilos diferentes de música crescendo. Como você se envolveu com o heavy metal?
Alexi Laiho: Eu comecei tocando violino quando tinha sete anos, então havia muita música clássica envolvida nisso. Minha irmã mais velha começou a ouvir hard rock e heavy metal e isso me atraiu de imediato. Quando eu era bem pequeno, ouvia as fitas dela. E me tornei fã do estilo.
Quais foram os guitarristas inspiradores para você enquanto desenvolvia seu próprio estilo?
Sabe, os caras que tocaram para Ozzy como Randy Rhoads, Jake E. Lee e Zack Wylde. E outros como Steve Vai, Yngwie Malmsteen, Paul Gilbert. Caras como eles.
Porque os guitarristas do Ozzy foram tão influentes sobre você? Parece que você tem uma afinidade especial por eles.
Eles pareciam ter mais personalidade em seu tocar. Todos tinham estilos diferentes, mas havia algo especial neles.
Há guitarristas hoje que você respeite muito?
Ah, sim. Não que eu me lembre de muitos agora. No entando, Jeff Loomis, que tocava para o Nevermore - ele é muito foda.
Que guitarras específicas você gosta mais de tocar e porque estas guitarras?
Ah, eu tenho um modelo assinado por mim para a ESP. É o mesmo formato com que Randy Rhoads tocava. É bem simples. Tem um único captador, alavanca (whammy bar) e vinte-e-quatro trastes. Toca bem então o que não gostar nela?
O que sobre os assassinatos do Lago Bodom inspirou vocês quanto à criação do nome da banda?
Foi apenas pelo fato de termos crescido perto desse lago onde tudo ocorreu e tinhamos que mudar o nome da banda para o primeiro álbum.
Quando vocês começaram, como era estar numa banda na Finlândia?
Era mais no cenário underground. Black metal, death metal e e coisas do tipo. A cena da qual fazíamos parte... não era fácil conseguir um show, e você tinha que realmente estar lá fora implorando para cada porra de bar para tocar ou abrir para alguma banda. Então sim, era bem desagradável. Eu quero dizer que era bem duro, mas não nos impediu. Nós queríamos progredir e faríamos de tudo para conseguir um contrato de gravação e depois de anos tocando em bares sujos e coisas do tipo, nós acabamos conseguindo um contrato. Foi um trabalho duro, mas valeu a pena.
Vocês tocaram fora da Finlândia logo?
Sim, depois que o primeiro álbum saiu, fizemos nossa primeira turnê europeia abrindo para Hypocrisy e Covenant.Foi mais na Alemanha e Europa Ocidental. Aquilo foi incrível e naquele momento parecia algo tão grande.
Como você conseguiu se machucar o suficiente naquele acidente no boliche para ficar fora da comissão em 2007 por um curto período?
Eu não sei, cara, eu estava completamente desgastado e estávamos jogando boliche com amigos. Eu escorreguei e de alguma forma dei um 180° no ar e atterizei com meu ombro. O que provavelmente me faz parecer o maior idiota em todo o mundo, mas sim, eu quebrei meu ombro jogando boliche.
Quando li sobre isso, eu duvidei.
É, cara. Acreditando ou não, foi pra valer.
Sua banda parece estar de turnê constantemente. Qual o aspecto mais desafiador disso e o que te realiza mais?
Obviamente, a parte de tocar. Para mim, é o modo de vida perfeito. Nós viajamos o tempo todo, e é uma cidade diferente toda noite e pessoas diferentes e vidas diferentes, então eu gosto disso. Eu tenho dificuldade em ficar parado de qualquer forma, então se encaixa comigo bem. Pode ser muito divertido e rola muita festa, mas quando você faz isso durante um ano e meio sem um intervalo decente, acaba cansando. Você começa a ver o desgaste, especialmente quando você precisa pegar voos para todo lugar ou como quando você está na África do Sul ou Ásia e eles não têm ônibus de excursão, de verdade, então se perde muito sono. Coisas com estas. Podem definitivamente botá-lo pra baixo e definitivamente não é pra qualquer um.
Que vídeo games você tem gostado de jogar ultimamente e quais são seus favoritos?
Eu gosto de GTA, mas geralmente de jogos de corrida e eu gostei de jogos do tipo Resident Evil ou Silent Hill. Mas eu não comprei nada novo recenetemente, então preciso checar o que tá circulando por aí.
No seu website você lista alguns de seus álbuns favoritos de todos os tempos. Porque você inclui o álbum Tribute de Ozzy Osbourne?
É meu favorito álbum de Ozzy e foi o primeiro álbum que ouvi na vida. Eu tinha que aprender "Crazy Train" para um negócio na escola de música que eu estava indo. Eu nunca tinha escutado Ozzy antes. Eu tinha escutado Yngwie Malmsteen e coisas do tipo, mas não sabia quem Randy Rhoads era. Quando ouvi o álbum, era incrível demais. Sabe, a guitarra e boas músicas e toda a vibe daquele álbum, a coisa toda ao vivo. É bem intenso.
Você foi à escola de música. Você teve liberdade no que aprendia a tocar, ou tinha um regime de educação restrito envolvido?
Quando fui à escola de música, era mais jazz e essas coisas que eu estava aprendendo e transcrição musical. Merdas como essas.
Quando você está na sua casa na Finlândia, as pessoas geralmente sabem dizer quem você é na rua?
Bem, sim. Tento fazer meu trabalho em paz, mas eu diria que na Finlândia os não-metallers saberiam quem eu sou.
O que as pessoas de lá geralmente pensam de alguém que vive de música?
A maioria das pessoas respeitam o que faço para viver. Claro que é no sentido de ter a coragem de abandonar a escola e fazer algo que você ama. É verdade que nem todos fazem o que amam para viver.
Qual é o mais incomum ou interessante lugar em que já tocou em sua carreira?
Há tantos países, é difícil escolher apenas um. Eu não sei, cara, o planeta inteiro. Não tocamos no Alasca ainda e nem estive por lá, então seria legal.
Esta entrevista foi realizada logo antes do show que ocorreu no Gothic Theatre - 07 de Fevereiro, na Broadway Street com Eluveitie, Revocation e Threat signal.
Apesar de frequentemente rotulados de black metal, a música do Children Of Bodom beira seu parente sônico mais próximo, o death metal melódico, que surgiu em Gothenburg, na Suécia, um punhado de anos antes do Bodom se juntar.
Nós falamos recentemente com Laiho, que havia acordado para a longa noite que vinha pela frente ao palco e discutimos seus últimos anos na música, sua profunda admiração pelos vários guitarristas de Ozzy e do acidente de boliche que o tirou de comissão por um breve momento há alguns anos atrás.
Westworld: Você aprendeu a tocar vários estilos diferentes de música crescendo. Como você se envolveu com o heavy metal?
Alexi Laiho: Eu comecei tocando violino quando tinha sete anos, então havia muita música clássica envolvida nisso. Minha irmã mais velha começou a ouvir hard rock e heavy metal e isso me atraiu de imediato. Quando eu era bem pequeno, ouvia as fitas dela. E me tornei fã do estilo.
Quais foram os guitarristas inspiradores para você enquanto desenvolvia seu próprio estilo?
Sabe, os caras que tocaram para Ozzy como Randy Rhoads, Jake E. Lee e Zack Wylde. E outros como Steve Vai, Yngwie Malmsteen, Paul Gilbert. Caras como eles.
Porque os guitarristas do Ozzy foram tão influentes sobre você? Parece que você tem uma afinidade especial por eles.
Eles pareciam ter mais personalidade em seu tocar. Todos tinham estilos diferentes, mas havia algo especial neles.
Há guitarristas hoje que você respeite muito?
Ah, sim. Não que eu me lembre de muitos agora. No entando, Jeff Loomis, que tocava para o Nevermore - ele é muito foda.
Que guitarras específicas você gosta mais de tocar e porque estas guitarras?
Ah, eu tenho um modelo assinado por mim para a ESP. É o mesmo formato com que Randy Rhoads tocava. É bem simples. Tem um único captador, alavanca (whammy bar) e vinte-e-quatro trastes. Toca bem então o que não gostar nela?
O que sobre os assassinatos do Lago Bodom inspirou vocês quanto à criação do nome da banda?
Foi apenas pelo fato de termos crescido perto desse lago onde tudo ocorreu e tinhamos que mudar o nome da banda para o primeiro álbum.
Quando vocês começaram, como era estar numa banda na Finlândia?
Era mais no cenário underground. Black metal, death metal e e coisas do tipo. A cena da qual fazíamos parte... não era fácil conseguir um show, e você tinha que realmente estar lá fora implorando para cada porra de bar para tocar ou abrir para alguma banda. Então sim, era bem desagradável. Eu quero dizer que era bem duro, mas não nos impediu. Nós queríamos progredir e faríamos de tudo para conseguir um contrato de gravação e depois de anos tocando em bares sujos e coisas do tipo, nós acabamos conseguindo um contrato. Foi um trabalho duro, mas valeu a pena.
Vocês tocaram fora da Finlândia logo?
Sim, depois que o primeiro álbum saiu, fizemos nossa primeira turnê europeia abrindo para Hypocrisy e Covenant.Foi mais na Alemanha e Europa Ocidental. Aquilo foi incrível e naquele momento parecia algo tão grande.
Como você conseguiu se machucar o suficiente naquele acidente no boliche para ficar fora da comissão em 2007 por um curto período?
Eu não sei, cara, eu estava completamente desgastado e estávamos jogando boliche com amigos. Eu escorreguei e de alguma forma dei um 180° no ar e atterizei com meu ombro. O que provavelmente me faz parecer o maior idiota em todo o mundo, mas sim, eu quebrei meu ombro jogando boliche.
Quando li sobre isso, eu duvidei.
É, cara. Acreditando ou não, foi pra valer.
Sua banda parece estar de turnê constantemente. Qual o aspecto mais desafiador disso e o que te realiza mais?
Obviamente, a parte de tocar. Para mim, é o modo de vida perfeito. Nós viajamos o tempo todo, e é uma cidade diferente toda noite e pessoas diferentes e vidas diferentes, então eu gosto disso. Eu tenho dificuldade em ficar parado de qualquer forma, então se encaixa comigo bem. Pode ser muito divertido e rola muita festa, mas quando você faz isso durante um ano e meio sem um intervalo decente, acaba cansando. Você começa a ver o desgaste, especialmente quando você precisa pegar voos para todo lugar ou como quando você está na África do Sul ou Ásia e eles não têm ônibus de excursão, de verdade, então se perde muito sono. Coisas com estas. Podem definitivamente botá-lo pra baixo e definitivamente não é pra qualquer um.
Que vídeo games você tem gostado de jogar ultimamente e quais são seus favoritos?
Eu gosto de GTA, mas geralmente de jogos de corrida e eu gostei de jogos do tipo Resident Evil ou Silent Hill. Mas eu não comprei nada novo recenetemente, então preciso checar o que tá circulando por aí.
No seu website você lista alguns de seus álbuns favoritos de todos os tempos. Porque você inclui o álbum Tribute de Ozzy Osbourne?
É meu favorito álbum de Ozzy e foi o primeiro álbum que ouvi na vida. Eu tinha que aprender "Crazy Train" para um negócio na escola de música que eu estava indo. Eu nunca tinha escutado Ozzy antes. Eu tinha escutado Yngwie Malmsteen e coisas do tipo, mas não sabia quem Randy Rhoads era. Quando ouvi o álbum, era incrível demais. Sabe, a guitarra e boas músicas e toda a vibe daquele álbum, a coisa toda ao vivo. É bem intenso.
Você foi à escola de música. Você teve liberdade no que aprendia a tocar, ou tinha um regime de educação restrito envolvido?
Quando fui à escola de música, era mais jazz e essas coisas que eu estava aprendendo e transcrição musical. Merdas como essas.
Quando você está na sua casa na Finlândia, as pessoas geralmente sabem dizer quem você é na rua?
Bem, sim. Tento fazer meu trabalho em paz, mas eu diria que na Finlândia os não-metallers saberiam quem eu sou.
O que as pessoas de lá geralmente pensam de alguém que vive de música?
A maioria das pessoas respeitam o que faço para viver. Claro que é no sentido de ter a coragem de abandonar a escola e fazer algo que você ama. É verdade que nem todos fazem o que amam para viver.
Qual é o mais incomum ou interessante lugar em que já tocou em sua carreira?
Há tantos países, é difícil escolher apenas um. Eu não sei, cara, o planeta inteiro. Não tocamos no Alasca ainda e nem estive por lá, então seria legal.
Esta entrevista foi realizada logo antes do show que ocorreu no Gothic Theatre - 07 de Fevereiro, na Broadway Street com Eluveitie, Revocation e Threat signal.
Por Tom Murphy
Fonte: Denver Westworld | Facebook
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