Recentemente foi publicada uma
entrevista com Jaska Raatikainen no site Punknews, leia abaixo a tradução:
Existe um debate rolando, sobre se Children of Bodom é
power metal, speed metal, progressive metal, black metal, melodic death
metal... Provavelmente isso não altera o
andamento das coisas, mas como você classificaria se estivesse descrevendo a
banda para alguém que nunca ouviu falar de vocês?
Uh, nós tocamos metal. E é isso.
Diga
uma banda com a qual você nunca tocou, que você adoraria tocar, se tivesse a
chance?
Quando eu era mais novo eu comecei a
tocar bateria por causa do Death. Esse foi o principal motivo que eu comecei a
praticar bastante.
Você
quer dizer que houve uma morte* em sua família? (A palavra “death”
significa morte em inglês)
Não, uma banda chamada Death.
Ah,
uma banda chamada Death.
Sim, desculpe, mas é claro, Guns ‘N
Roses e Metallica... Seria muito legal abrir para o Metallica, seria o sonho de
todos os tempos se tornando realidade. Mas mesmo assim, o Death era uma das
minhas bandas favoritas e ainda é. Infelizmente o compositor morreu, então isso
nunca vai acontecer.
É
verdade que você toca trompa?
Sim.
Não
fique tão encabulado! [risos] Existe um jeito de fazer a trompa soar metal?
Eu acho que não. A parte boa é que eu
tenho uma educação clássica, então se pode dizer que você pode, obviamente,
usar isso bastante. Eu não diria que foi ruim tocar trompa, mas mesmo assim não
era o instrumento certo pra mim, até que eu percebi que a bateria era mais
legal. Mas eu toquei por uns 8 anos, então a uma certa altura eu era realmente
bom.
Você
está na banda desde sua formação, no ínicio dos anos 90. Como você acha que a
banda mudou você ou sua vida nas últimas duas décadas?
Bem, essa turnê está celebrando nosso
15° aniversário.
É
o 15° aniversário desde o seu primeiro álbum?
Desde o primeiro álbum. Essa formação
têm sido a mesma pelos últimos 15 anos, exceto por uma mudança, mas acho que
quando começamos essa banda, obviamente, tínhamos a ambição de levar isso o
quão longe fosse possível. Acho que alcançamos
muito com essa banda e estou muito satisfeito que tudo isso se tornou
realidade e que eu ainda posso fazer isso. É uma parte muito grande da minha
vida, sempre foi e espero que continue a ser pelos próximos 5 ou 10 anos.
15 não?
Bem, sabe como é, você sempre pode
dizer… mais dois álbuns e você pode planejar tanto assim... mas nunca se sabe.
Qual
sua banda ou artista finlandês favorito, que você gostaria que pudesse ser
ouvido por mais americanos ou pessoas ao redor do mundo?
Bem, eu acho que neste momento só
existe uma banda que está em turnê nos EUA chamada Swallow the Sun. Tem um cara
que eu conheço há 15 anos, o baterista,
e ele toca nessa banda, eu acho que essa é uma das bandas mais legais vindas da
Finlândia atualmente e não sei quantas turnês eles fizeram nos EUA, mas acho
que fizeram muitas. Espero que eles se tornem a nova sensação.
Qual
a sua pergunta menos favorita, numa entrevista?
Bem,
são duas. É claro, sobre
nosso nome… de onde vem? E aí você precisa contar a história por trás do nome. E
a outra é se nós fizemos um cover de “The Final Countdown" , do Europe. Mas nós nunca
fizemos. Fizemos tantos
covers, mas não esse. E as pessoas acham que fizemos.
Por
que eles pensariam isso?
Foi feito por uma outra banda
finlandesa, que eu acho que soa um pouco como nós.
Então,
me fale sobre o cruzeiro [7,000 tons of metal]. Deve ter sido bem diferente do
que você está acostumado, em termos de shows.
Foi uma experiência bem interessante.
Eu provavelmente não iria em um cruzeiro pelo Caribe se dependesse de mim, mas
tivemos essa oportunidade de tocar lá e foi bem legal, tempo bom. Foi bem
relaxado. Não havia jeito de se esconder, a não ser se você fosse para sua
cabine.
Vocês
tinham uma suíte?
Sim, nós tínhamos, mas você não pode
passar quatro dias no quarto. Mas os fãs nos respeitaram bastante, então foi
bem divertido. Bandas legais, tempo bom. Nós vimos as ilhas Cayman e foi uma
experiência legal.
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